É na poesia
Que exorcizo meus demônios
Um a um
Transformo-os em poemas
A noite
Não é mais que um espelho onde o rosto
Do destino me fita
Impassível
Predizendo tormentos
E se as mãos
Tremem quando empunham a caneta
Não é o medo que se apresenta
É a dor
De não poder reescrever minha história
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