quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

EXORCIZANDO



É na poesia
Que exorcizo meus demônios
Um a um
Transformo-os em poemas

A noite
Não é mais que um espelho onde o rosto
Do destino me fita
Impassível
Predizendo tormentos

E se as mãos
Tremem quando empunham a caneta
Não é o medo que se apresenta

É a dor
De não poder reescrever minha história

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