Pelas esquinas
Quando a noite chega
Que eu passo
A passo
Vou tecendo poemas
Estão neles a prostituta
Os motéis
Os cafetões de roupas coloridas
E perversidade estampada nas gravatas
Pelo cais cinzento
Quando minhas noites
São eternas
Que eu passo
A passo
Vou tecendo angústias
De olho no mar sereno
Que me levou para longe
Pelas esquinas to tempo
Quando todos os sonhos estão dormindo
Que eu passo
A passo
Vou olhando o mar
E mergulho sorrindo...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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